Artista: EMANUEL
Emanuel nasce para a música em 1973, numa escola especializada em guitarra clássica e passa os seis anos seguintes em formação na vertente que, até então, mais gostava: a música clássica.
Mais tarde, assume a música como única actividade profissional, tornando-se professor durante oito anos. Para além das aulas, dirige pequenas orquestras, toca em bares e lança um disco só com instrumentais.
Rapidamente se faz eco das suas capacidades, passando a ser solicitado enquanto compositor e orquestrador, para intérpretes da música ligeira portuguesa bem conhecidos na década de 80. Entre outros, Marco Paulo, líder de sucessos na época e para quem Emanuel produz em 1988 o álbum “Joana”, que chegaria a atingir a quadrupla platina.
Em 1992, Emanuel, assume-se como intérprete e edita o primeiro disco. Estabelece de imediato uma relação muito própria com o público e conquista a primeira platina, em 1994, com o álbum “Rapaziada vamos dançar”.
Foi só o início. No ano seguinte, torna-se num fenómeno de popularidade com “Pimba, Pimba” (510 mil cópias vendidas só nos primeiros seis meses). A receptividade ao novo conceito musical criado por Emanuel foi tal que, o mercado discográfico português, durante os dois anos seguintes, altera-se por completo com o aparecimento de inúmeros artistas, editoras discográficas ou até mesmo programas de televisão e revistas semanais que, exclusivamente, adoptariam esse novo estilo musical. Os media, apelidariam aquele novo movimento de “musica pimba”, o que tornaria Emanuel como uma das poucas pessoas a terem o seu nome no “Dicionário da Língua Portuguesa”.
Este sucesso passou também para o restante mundo da Lusofonia, tendo, por exemplo, em 1996, chegado ao Brasil através das vozes de “Leandro & Leonardo” que, na época, solicitaram a Emanuel a sua versão de “Pimba Pimba”. No ano seguinte, na sequência de várias votações promovidas por diversas rádios, revistas e jornais, Emanuel é eleito “Rei da Música Popular” e “Artista Mais Popular” desse ano.
Em 1998, revela a faceta de cantor romântico com o álbum “Felicidade (quando o telefone toca) ”, cuja aceitação foi também positiva, alcançando rapidamente mais discos de platina. A cinco de Outubro desse mesmo ano, Emanuel recebe no Castelo de Ourém, o título de “D. Emanuel I, Rei da Música Popular Portuguesa”, na presença de D. Duarte Pio de Bragança, o legítimo herdeiro do trono de Portugal.
Os galardões e as homenagens continuaram. Recebe em 1999 o título de “Embaixador da Música Portuguesa” em Nova Iorque (prémio atribuído pelas várias associações portuguesas espalhadas pelo mundo) e no ano seguinte é homenageado com um grande concerto no Cine-Teatro Tivoli (Lisboa), fazendo uma retrospectiva dos seus 25 anos de trabalho dedicados à música. A venda rápida dos bilhetes, tornou-o como o primeiro artista de cariz popular a lotar uma sala de prestígio da capital portuguesa.
Em 2001, é convidado como comentador no programa “Noites Marcianas” (SIC), tendo a “responsabilidade” de dizer de sua justiça sobre os mais variados assuntos que, por emissão, eram colocados em cima da mesa, demonstrando a sua forma sincera de ser e uma clareza de espírito notável, cativando de imediato vários produtores de televisão, que o convidam para apresentar um programa seu.
Ainda nesse ano, é o principal produtor da banda sonora da telenovela “Anjo Selvagem” (TVI), cuja adesão do publico ultrapassou todos os recordes, tornando-a a única novela portuguesa no ar durante três anos e cuja canção ainda hoje é cantada por todo o país, tendo como interpretes os Maxi. Por tudo isto, não seria de estranhar que, no final de 2002, Emanuel volte a ser o responsável da canção do genérico e de temas específicos de duas personagens da telenovela “Sonhos Traídos” (TVI).
Os seus álbuns anuais continuaram a rapidamente atingir o topo de vendas e passa a juntar o seu público nas salas mais importantes do país. Inicialmente no Coliseu dos Recreios (Lisboa), onde grava o primeiro Dvd ao vivo e depois no Coliseu do Porto. Os fãs começaram a crescer cada vez mais, de tal modo, que em 2006 apresenta o seu próprio jornal, distribuído gratuitamente junto dos fãs em Portugal e nas comunidades portuguesas, com uma tiragem mensal de 40 mil exemplares.
No ano seguinte, Emanuel, é pai pela terceira vez e de gémeos, o que originou a canção “Cada vez que um filho nasce”, um tema de emoções fortes que iria marcar daí para a frente a sua carreira e o seu público, adicionando mais uma nova vertente na música de Emanuel, apelando e responsabilizando o ser humano para a harmonia e felicidade global, mas sem nunca esquecer as outras duas vertentes já consagradas, a romântica e os temas alegres e dançantes.
Em 2007 concorre enquanto produtor ao Festival da Canção 2007, vencendo os restantes 9 concorrentes com mais de metade dos votos de todo o certame, com o tema “Dança Comigo (vem ser feliz)”, interpretado por Sabrina. Na ida há Eurovisão, Portugal alcançou o 11º lugar nas Semi-Finais e, simultaneamente, a pontuação de 88 pontos, que tornou Portugal como o país da Europa Ocidental com melhor pontuação.
Pouco tempo depois, Emanuel inicia um novo estudo para obter uma nova sonoridade que mantivesse como base a música tradicional portuguesa mas, que ao nível da dança, se adaptasse às novas sonoridades e tendências cosmopolitas. As experiências foram acontecendo nas faixas secundarias dos seus álbuns, até que, em 2010, à semelhança de 1995, atinge os seus objectivos, de novo com um estilo único, adicionando às suas raizes o calor de África e os ritmos electrónicos, contagiando tudo e todos através do hit “O Ritmo do Amor (Kuduro)”.
Em apenas um ano, este fenómeno chegou a todo o lado, inclusive, pistas de dança nacionais e internacionais. Prova disso, é o videoclip oficial de “O Ritmo do Amor (Kuduro)” no canal do Youtube (emanuelwebtv) já ter atingido o número inédito de 12 milhões de visualizações, algo nunca alcançado por um artista português, visto em mais de 120 países, em que se destacam: Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Venezuela, Alemanha, Estados Unidos, Itália, México, Polónia, Roménia, Eslováquia, República Checa, Argentina, Eslovénia, Suécia, Chile, Austrália, Hungria, Rússia, Colômbia e Japão.
Emanuel, captou definitivamente pessoas de todas as idades, de tal maneira, que é junto das camadas mais jovens que agora os seus espectáculos são mais solicitados e os seus novos singles, “Hino à Alegria (let`s go)”, “Baby, és uma Bomba” e mais recentemente “I love kuduro house”, andam de boca em boca e a ganhar rapidamente audiências nas internet.
Com o tema "Baby, és uma Bomba", venceu a "Canção do Ano 2012", num programa transmitido em directo na RTP, atingindo 28,2% dos votos dos telespectadores, que começaram por ser escolhidas 24 canções e na finalíssima ficaram apenas 10.
A convite da RTP, volta a concorrer enquanto produtor ao Festival da Canção 2014, vencendo com quase 42% dos votos, face às restantes 9 canções, com o tema “Quero Ser Tua”, interpretado por Suzy. Ainda no final deste ano, termina um ciclo de 12 anos enquanto membro da direcção da Sociedade Portuguesa de Autores.
Tal como o vinho da região onde nasceu, Emanuel tem ganho substância com o tempo. Apesar do sucesso, insatisfeito por natureza, mas sem abandonar a sua postura humilde, continua sempre à procura de novos sons para satisfazer os seus fãs. “Quem canta seus males espanta” e a verdade é que ao longo dos anos, por todos os locais onde passa, este homem multifacetado continua a ser sinónimo de dança e alegria. Ele continua a cantar e os portugueses “pimba”, não se cansam de o ouvir e aplaudir!
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